sexta-feira, 19 de abril de 2013

Perda de audição no idoso


No processo de envelhecimento do organismo ocorre uma perda progressiva da audição, denominada presbiacusia. Vários fatores genéticos, além da própria constituição do indivíduo, são responsáveis por essa perda. A poluição sonora, cada vez maior em nosso mundo, principalmente nos grandes centros, não é, muitas vezes, percebida em toda a sua dimensão. Já nos habituamos ao excesso de ruídos e esse é, seguramente, o maior responsável pela diminuição precoce da audição.

Na parte interna da região chamada orelha média ocorrem modificações constantes nos ossículos do ouvido, surgindo esclerose e osteoporose do corpo da bigorna, um desses ossículos, muitas vezes não perceptíveis nos exames clínicos. Os primeiros sinais aparecem quando a pessoa começa a não perceber os sons mais agudos e não compreender certas palavras.

Essa pessoa pode ouvir os sons, mas não entende bem o que é falado. Chega a reclamar que não ouviu e o interlocutor levanta a voz, mas a incompreensão continua e o ouvinte é até capaz de dizer que não é surdo! Apenas pede para que a frase seja repetida pausadamente.
Quanto ao uso do aparelho auditivo, é recomendável ouvir a opinião do otorrino e do geriatra. Atualmente já há aparelhos de pequeno porte, que disfarçam muito bem o seu uso, sem causar constrangimento.

A presbiacusia é um estágio normal do envelhecimento orgânico. Algumas das causas apontadas podem acelerar ou agravar esse processo, mas nem mesmo os melhores aparelhos auditivos conseguem reverter essa situação, causada pelo envelhecimento. O que se deve fazer é avaliar com atenção quais as pioras que já ocorreram, além da presbiacusia, para utilizar de forma adequada o aparelho auricular.

A deficiência auditiva não deve ser empecilho para a sociabilidade dos idosos, levando sempre em conta a preservação da qualidade de vida. 


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